27 de mar. de 2011

so fucking tired

Mark Zuckerberg, onde está você. Não sei mexer no seu site.
Me chamem de louca, mas eu não acho ele feio.
Canela e esses dias brancos e mortos. Eu queria me enfiar embaixo de um cobertor e não sair mais.

23 de mar. de 2011

uma virose

Não lembro de ter ficado tão doente antes na vida, até onde a minha memória alcança. Sem conseguir engolir as coisas de tanta dor na garganta, 39 de febre, calor e frio ao mesmo tempo, cansaço, dores e noites mal dormidas. É pelo ar condicionado que a citral oferece seguro na hora de vender a passagem. Mas aí eu vou no médico e o primeiro comprimido, dos dois remédios que ele receitou, começa a fazer algum efeito em questão de minutos. Prometo não reclamar mais do doutor até o dia em que eu for fazer a lista de exames que ele me pediu, aproveitando o meu aparecimento, já que né. E o remedinho milagroso ainda tira o apetite: duas colheres de arroz que dão a sensação de todo um carreteiro, mais de uma hora mordendo uma maçã e não conseguir terminar, o mesmo com uma barrinha de cereal. Um sonho de dieta.

Eu não vim aqui pra escrever sobre a minha saúde, mas acabei esquecendo o real motivo. Mas o caso é que eu tenho muito mais o que escrever fora daqui, com essa cadeira de texto e mais o resto. Tô na dúvida se invento um velho novo ou se pego o mesmo que eu já inventei e só coloco numa outra história. Porque tem que ser velho. Personagens jovens exigem talento/criatividade/experiência demais pra não ficarem pobres. Além de que velhos são uma vida inteira melhores.

17 de mar. de 2011

Ou sim.

8 de mar. de 2011

carnaval

As pessoas que foram ver Fatboy Slim na Space On em Arroio Teixeira na segunda, também conhecida como ontem, trancaram a Estrada do Mar em até uns dois ou três quilômetros antes da entrada da minha prainha - só não foi penoso chegar em casa porque nós demos a volta. Nessas horas eu até queria ser o tipo de gente que sai pra ver Fatboy Slim, só pra me gabar muito de ter casa quase do lado da boate, poder ir a pé e não precisar me estressar com onde estacionar o carro, já que os amados da Space fecharam todos os terrenos vazios dos arredores pra obrigar as pessoas a usar o estacionamento pago deles, uns queridos. Mas não. Eu sou o tipo de gente que sai com o pai pra comer pastel e tomar cerveja enquanto ouve Eclipse Fatal cantar Creedence, Mamonas e Raul, entre outras coisas não tão carnavalescas (se bem que eu não sei, não faço idéia do que as bandinhas costumam ou não tocar), no carnaval de rua de Curumim.
Muito melhor. Além de mais barato.
Mas eu não sou de carnaval, embora respeite e inveje quem é. Mas, né, eu invejo qualquer pessoa que tenha alguma dessas coisas na vida, qualquer pessoa que esteja dentro da vida e que, por isso, não passa o tempo todo sentindo a vida pesar junto com as preocupações cotidianas. E é um considerável peso a menos.
Mas esse é um assunto que eu quero desenvolver com calma outra hora, sem dor nas costas, sem malas pra Porto Alegre pra fazer, sem essa função toda. Porque eu não passei tanto tempo pensando nisso tudo à toa.

5 de mar. de 2011

é nóis que voa, mel

Em que ano passou O Clone? Eu me lembro da história e tudo, mas me esqueci de tanta coisa. Tem a história da Mel. Que é clichê e tal, mas não deixa de ser verdade, a parte das expectativas. E é uma merda. É uma droga. Mas eu não vou chover no molhado de novo. Ou pelo menos não agora, que não é semestre passado e graças a deus é preciso de mais desespero pra... eu chover no molhado. Porque é sempre a mesma coisa, afinal de contas, não é? É, sim. Os sofrimentos todos de quem sofre têm uma origem comum, de modo que não importa o objeto - a razão da coisa mesmo sempre vai ser a mesma, não adianta teimar. E quem costuma sofrer de vez em quando, ou quem sofre o tempo todo, sei lá, sabe do que eu falo. E aí é aquilo, como diria John Julius (haha): qualquer coisa que se faça - comer, ler, dormir, assistir à televisão, beber - parece ter algo oculto que deixa a pessoa ainda mais infeliz. Mas é bobagem falar de infelicidade quando ela parece andar longe. Vai que atraia. E por enquanto eu ainda espero coisas boas desse ano. Até porque nesses tempos difíceis de ordenamento eu consegui todas as cadeiras que eu quis nos horários que eu escolhi.

Some eyes go black as aces
Some open into flowers
Some people find their place is 
The dark side of the road
And oh to walk in twilight 
And balance in between 'em
Within the spirit sagging
Holding back our tearsdrops
In a broke down wagon

Marah, a descoberta linda desse começo de ano.