Faltam duas semanas pra matrícula. E quatro ou cinco pras aulas. Não quero saber, principalmente se forem quatro, e eu acho que são. Talvez eu vá pra Fortaleza, talvez não. Se eu for, dez dias. Se eu ficar, uma semana na praia aqui. Fiquei com vontade de voltar pra Porto Alegre semana que vem, deu até saudade, mas também deu preguiça. Prefiro as praias. Eu acordo quase todos os dias perto das onze e mesmo assim com um sono descomunal. Por melhores que sejam os livros que eu tenho lido, eu leio, leio, mas a cada um que eu fecho mais saudade e vontade eu sinto da sensação de ter sido o livro da vida. Talvez seja muito cedo pra saber, mas talvez também eu já tenha lido esse. O dos primeiros 20 anos. Vinte anos é uma vida? Se eu morrer antes do próximo 18 de dezembro vai ter sido. Mas pode ser só um terço ou, menos ainda, um quarto, se eu viver até os 60 ou 80. E talvez eu ainda tenha que esperar pelo menos uns 15 pra ler o livro da vida dos próximos 20. Se é que vai existir um. Quem sabe? A verdade (risos e herança aqui) é que um livro não precisa ser bom ou clássico ou qualquer coisa pra marcar alguém, tampouco o autor precisa ter sido um Nobel; é só marcar. Meu pai deus as opções de nomes pros gatinhos: "João e Maria ou Romeu e Julieta, escolham aí". Ficamos com Romeu e Julieta, embora ainda não exista uma Julieta. Por enquanto. Romeu dormiu horas no meu colo enquanto eu lia. A melhor sensação das férias. Eu já tô quase pensando em roubar um dos dois pra mim em Porto Alegre. Se nós falharmos, ele volta e será muito feliz aqui. Uma vez eu achei que ia gostar se fosse paga pra ler. Mudei de idéia.
9 de fev. de 2011
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