Qualquer coisa comparada ao que poderia ser se fosse como imaginação é pouco. E dizem que a realidade supera a ficção. Não pra mim. Na minha vida, desde o tempo mais remoto de que eu consigo me lembrar dos meus anseios, das minhas vontades mais íntimas, e até hoje, a realidade nunca chegou perto.
Eu só posso sentir raiva. Eu só posso constatar o quão certa eu sempre estive quando eu dizia que sonhos, em seu sentido conotativo, não prestam pra nada.
27 de ago. de 2011
25 de ago. de 2011
13 de ago. de 2011
5 de ago. de 2011
e no mais
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
há meros devaneios tolos a me torturar-me atrasando pro trabalho com zé ramalho
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
há meros devaneios tolos a me torturar-me atrasando pro trabalho com zé ramalho
1 de ago. de 2011
A figura dele já tá longe, quase desconhecida. Como se tivesse acontecido mesmo há muitos anos. Eu sequer ainda penso em qualquer coisa relacionada. É tão velho que se confunde. Mas naqueles momentos, nos momentos em que eu deixo de acreditar por completo na minha vida e em que qualquer decisão que eu venha a tomar possa dar certo, eu não consigo também não lembrar disso. Não lembrar dele. Não consigo não apalpar e observar essa semelhança na maneira como ela se me apresenta. A mesma semelhança que separou, mas que une. E eu olho pra ela com um misto de tristeza e raiva e penso que eu não quero ser assim, não quero pensar desse jeito. 'Eu não quero não acreditar', dá vontade de gritar. Em mim ou em qualquer coisa. Mas nesses momentos tudo é simplesmente muito. As outras opções não existem. Nesses momentos. "Olha pra ti. Tu acha que vai chegar em algum lugar? Tu acha que vai ser alguém? Eu não acho. Eu não vou. Olha pra isso. O que é que tu vai fazer? O que é que eu vou fazer?" E nesses momentos o futuro se torna uma coisa que se deseja apagar. Junto com o presente, junto com a minha imagem no espelho, junto com a minha personalidade, delgada e alheia às minhas próprias vontades.
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