11 de fev. de 2010

bbb

Eu não pretendia assistir ao BBB esse ano. Não por qualquer dos motivos clássicos que a maioria que não assiste alega, mas porque é o tipo infeliz de programa a que não é possível assistir apenas um dia e se contentar - não se a vontade for acompanhar os blogs a respeito.
Três homossexuais, uma policial maluca, uma doutora, um ex-participante, um palhaço chorando por uma mulher que ele conheceu no dia anterior...
Mas o que me intrigou, no entanto, quando eu comecei a assistir, foi a repentina e maciça preferência pelo Dourado, já na segunda semana. Levando em conta o comportamento do cara - vilanesco, tão condenado em todas as edições -, era de se esperar que ele saísse na primeira oportunidade.
Na mesma linha, a postura dele em relação aos dois gays também não era das mais tolerantes. Mas, ainda assim, não tinha o ar explicitamente homofóbico que tomou, nessa terça-feira, ao vivo, depois de uma piada de mau gosto do Bial.
Ficou definitivamente claro, então - porque eu estava relutante em acreditar até o momento -, o motivo da aceitação e do sucesso do cara. É lamentável.

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