6 de fev. de 2010

texas

É bom olhar o mar no fim da tarde. Até Arroio Teixeira fica bonita a essa hora. O resto de sol às costas, e o mar refletindo o céu, de forma que se torna difícil distinguir a verdadeira cor de cada um - se é que ela existe. Eu me perco olhando o mar. O mais longe possível, até aquele ponto imaginário em que ele encontra o céu e que a gente chama de horizonte. Seria bom poder estar lá de vez em quando. No horizonte.
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Depois de ter voltado a minha atenção à beira da praia, quando eu senti os primeiros pingos tímidos da chuva que estava por vir, eu olhei pra trás e vi um cara lá do Anglo. Acho que ele me reconheceu, porque ficou olhando também. E eu tive que rir sozinha na hora - e não sei se ele viu isso também ou não -, porque, bom, o mundo, ou pelo menos o Rio Grande do Sul, tem que ser mesmo muito pequeno pra se encontrar alguém em Arroio Teixeira. Imagino que nenhum de nós sabia direito o que fazer - cumprimentar ou não? Acenar? Sorrir? Mexer a cabeça? Na dúvida, nenhum deles. Mas eu acho que é mesmo assim que eu gosto mais.
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Meu pai mandou fazer duas faixas. Uma convencional e a outra: "Parabéns, Ricardo! Pai de bixo UFRGS 2010! $$$"
Curti muito.

Um comentário:

Marcel Hartmann disse...

Putz, alguém conhece essa praia! E não, Arroio Teixeira não fica bonita nunca ¬¬ UHASIDFHDAIUSHF