Meus dias em Canela se resumem ao que eu não tenho em Porto Alegre: sky. E sexta eu vi o filme mais... gostoso de todos os vistos nesses dias. Away we go. (Com o tal John Krasinski, que me deixou o filme inteiro tentando descobrir onde eu já tinha visto o sobrenome dele. Tudo pra lembrar que era do jogador de vôlei da Bulgária, que nem Krasinski é, é Kasinski). Nada de mais, um casal que vai ter um filho e viaja atrás de uma cidade pra morar com ele, quando ele nascer. Mas é... o que eu disse, gostoso. Só. Mas eu vejo um filme assim e me pego querendo que isso possa existir de verdade. Não comigo. Só que possa existir. Que não seja só ficção. Cinema tem disso também, né. Tanta coisa.
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Mas isso quando não me chamam pra passar o dia parada de pé numa seção eleitoral. O que eu descobri lá é que o trabalho dos mesários, que podem ficar sentados, se não for menos cansativo, pelo menos é menos monótono e mais divertido que o de secretário, que fica lá, de pé, o dia todo, deixando as pessoas passarem ou não, "pode passar", "espera um pouquinho", "qual a tua seção?" (e depois também preenche a ata, pra não dizer que só ficou parado na porta). Mas, por pior que seja e por incrível que pareça, tem alguma coisa em mim que gosta disso, de ver gente, de "trabalhar" com gente, mesmo que eu não goste de gente. No fim, ganhei vinte reais em vale refeição que pagaram minha janta com coisinhas gostosas da Gisele. Foi o melhor.
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Cheguei em Porto Alegre e, depois de nove meses, tenho luz em todos os espaços onde é possível ter luz. Inclusive na cozinha, que tava desde agosto, no mínimo, com as lâmpadas queimadas. O caso é que eu me acostumei tanto com a meia luz a essa altura que não sei se quero todas essas lâmpadas acesas agora. Ganhei até umas velinhas de presente. Dão outro ar pro lugar. Mas é só conforto estético e aparente. E aí?
4 de out. de 2010
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