24 de nov. de 2010

nessa cidade nem tem mar e tu não sabe escrever

Eu fiz parte da geração de pirralhos que cresceu lendo Harry Potter até o fim e fui pro cinema na primeira tarde que sobrou pra descobrir o horror de um filme dividido em duas partes.
E aí a gente deu voltas e voltas a pé por porto alegre de noite pra ir na verde, comer o melhor cachorro-quente da vida na volta, passar frio na praça do anglo na tentativa de matar tempo e conseguir ficar acordado até às sete, dormir e matar todas as aulas do dia. Sem arrependimentos
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Eu não sei se é o fim do semestre, que não chega exatamente a me preocupar mas que não deixa de estar um tanto tumultuado, mas o fato é que eu não escrevo mais. Ou escrevo e desisto ou desisto antes de começar, quando eu ainda tô só pensando em fazer o login aqui. De qualquer modo, minhas semanas andam discrepantes, com uma ótima e outra pra eu querer me jogar da sacada que eu não tenho - eu adoro o meu apartamento, sério, mas tô quase arrependida, porque deus sabe o QUANTO eu queria uma sacada. Eu quero uma sacada desde os meus cinco anos de idade. Mas enfim. Dados os altos e baixos, eu andei folheando revistas de casas (oi, vamos fazer arquitetura) e decidi que a minha próxima aquisição vão ser cortinas. Depois coisas pras paredes vazias que me incomodam. E por aí vai. Porque, se eu não consigo fazer planos pra minha vida, fazer planos pra melhorar meu apartamento não me parece ruim.
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Apanhador Só.
Viciei.
laiá laiá laiá

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