8 de mar. de 2011

carnaval

As pessoas que foram ver Fatboy Slim na Space On em Arroio Teixeira na segunda, também conhecida como ontem, trancaram a Estrada do Mar em até uns dois ou três quilômetros antes da entrada da minha prainha - só não foi penoso chegar em casa porque nós demos a volta. Nessas horas eu até queria ser o tipo de gente que sai pra ver Fatboy Slim, só pra me gabar muito de ter casa quase do lado da boate, poder ir a pé e não precisar me estressar com onde estacionar o carro, já que os amados da Space fecharam todos os terrenos vazios dos arredores pra obrigar as pessoas a usar o estacionamento pago deles, uns queridos. Mas não. Eu sou o tipo de gente que sai com o pai pra comer pastel e tomar cerveja enquanto ouve Eclipse Fatal cantar Creedence, Mamonas e Raul, entre outras coisas não tão carnavalescas (se bem que eu não sei, não faço idéia do que as bandinhas costumam ou não tocar), no carnaval de rua de Curumim.
Muito melhor. Além de mais barato.
Mas eu não sou de carnaval, embora respeite e inveje quem é. Mas, né, eu invejo qualquer pessoa que tenha alguma dessas coisas na vida, qualquer pessoa que esteja dentro da vida e que, por isso, não passa o tempo todo sentindo a vida pesar junto com as preocupações cotidianas. E é um considerável peso a menos.
Mas esse é um assunto que eu quero desenvolver com calma outra hora, sem dor nas costas, sem malas pra Porto Alegre pra fazer, sem essa função toda. Porque eu não passei tanto tempo pensando nisso tudo à toa.

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