23 de mar. de 2011

uma virose

Não lembro de ter ficado tão doente antes na vida, até onde a minha memória alcança. Sem conseguir engolir as coisas de tanta dor na garganta, 39 de febre, calor e frio ao mesmo tempo, cansaço, dores e noites mal dormidas. É pelo ar condicionado que a citral oferece seguro na hora de vender a passagem. Mas aí eu vou no médico e o primeiro comprimido, dos dois remédios que ele receitou, começa a fazer algum efeito em questão de minutos. Prometo não reclamar mais do doutor até o dia em que eu for fazer a lista de exames que ele me pediu, aproveitando o meu aparecimento, já que né. E o remedinho milagroso ainda tira o apetite: duas colheres de arroz que dão a sensação de todo um carreteiro, mais de uma hora mordendo uma maçã e não conseguir terminar, o mesmo com uma barrinha de cereal. Um sonho de dieta.

Eu não vim aqui pra escrever sobre a minha saúde, mas acabei esquecendo o real motivo. Mas o caso é que eu tenho muito mais o que escrever fora daqui, com essa cadeira de texto e mais o resto. Tô na dúvida se invento um velho novo ou se pego o mesmo que eu já inventei e só coloco numa outra história. Porque tem que ser velho. Personagens jovens exigem talento/criatividade/experiência demais pra não ficarem pobres. Além de que velhos são uma vida inteira melhores.

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