15 de jul. de 2011

do mundo inteiro

A vida não é poética. E a gente tem que passar por ela e ninguém - ninguém - sabe por quê. E tem um monte de coisas ruins e um monte de coisas boas. E tem as pessoas que a gente conhece, as pessoas de que a gente gosta e o resto todo que a gente não faz idéia de quem seja. Pronto. Isso é tudo o que eu sei sobre a vida. E me impressiona que com tão pouco se consiga fazer tanto. Que tão pouco seja capaz de levar alguém do céu ao inferno e trazer de volta a qualquer hora. Mas eu cansei de pensar. Eu cansei de tentar definir as coisas ou o que eu penso sobre elas simplesmente porque isso é impossível. Eu quero só fazer o que eu tiver que fazer e ver no que vai dar e quando vai acabar. Porque por enquanto eu não quero fazer diferente. Não quero saber das doenças das pessoas. Não quero mais ouvir de ninguém que eu preciso desprezar pra ser gostada. Eu quero ver fisionomias diferentes das gaúchas e quem sabe encontrar conforto no que eu imagino que seja a vida longe daqui. Por um tempinho só e depois voltar. Pra descobrir que eu posso ser feliz quando eu quiser e do jeito que eu quiser. Pra descobrir, na verdade, qual é o meu jeito de conseguir isso. Porque a vida é poética só na ficção mas ainda assim tem que ser vivida.
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"Último dia de sol nascendo na Bahia, gurizada!"
Toda a saudade do mundo daquela semana em Porto Seguro. O tempo que passava diferente, em horas dobradas. As noites todas. Trancoso. Nada era feio e nada era ruim. Era só felicidade. Todos os dias. E com pessoas com quem eu nem falo mais, mas que também não vou esquecer. Depois de ver o bi da libertadores no Beira-Rio, que é simplesmente a minha definição de felicidade, foram dos melhores dias da vida.

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