21 de jul. de 2011
dos onze aos vinte
Of course it is happening inside your head, but why on earth should that mean that it is not real?
Acabou.
Apesar de quem teve o primeiro livro em mãos aos onze anos ou antes, e acompanhou o resto da história pelos quase dez seguintes, tecnicamente já ter saído da infância há bastante tempo, oficialmente ela só terminou agora. A gente esperava por isso.
Eu vou sentir - eu sinto falta de livros que me prendam e absorvam de tal maneira como essa história de bruxos conseguiu de fazer. Por tanto tempo.
*
E eu não queria registrar isso, mas eu fiquei tão estarrecida e com vontade de esfregar a cara daquela gente no chão que não dá. É horrível sentar nas últimas fileiras do cinema e, na saída, a cada degrau, enxergar uma nova fila inteira de cadeiras cheia de lixo. Os sacos dos óculos 3d, chicletes, papel de bala, sacos de pipoca, centenas de pipocas espalhadas, canudos, latinhas e copos de refrigerante, até garrafa de dois litros. Bando de porcos. Em um cinema lotado, eu poderia ter contado nos dedos quantos saíram levando de volta o próprio lixo. Depois não é pra ter nojo. De pessoas. A gente diz isso e mil apontam o dedo, acusando de arrogância, de misantropia, de ser anti-social, o escambau. Se ser arrogante, misantropa e anti-social é só respeitar pessoas com o mínimo de decência e educação, eu sou tudo isso. Sempre vou ser.
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