10 de dez. de 2009

eu deveria ter me matriculado em espanhol esse ano.

Eu juro que nem almejava, mas consegui um 25. Tipo prêmio de consolação pra quem passou o ano todo escrevendo redações que chegaram quase, mas não lá. Ou então um jeito silencioso e muito sutil de dizer: "Pronto, tá aí, 25, agora pára!". Parei.
Ou não, claro. Sempre existe essa possibilidade.
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Sonhei essa noite tudo o que dá pra sonhar em uma noite. Só me lembro de uns poucos detalhes de cada um, mas o legal dos meus sonhos é que normalmente eles não são egocêntricos: os outros, ou as quaisquer outras coisas com que eu sonhe, sempre têm um papel mais importante. Eu sou secundária.
O mais inusitado deles - e o único de que eu me lembro na íntegra - foi o do começo de At The Bottom Of Everything. A diferença é que o avião "caiu" no sentido contrário e pousou em outro planeta qualquer, e as pessoas desceram e ficaram lá, felizes, cantando a música.
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Eu tava lendo uma das minhas revistas propositalmente abandonadas aqui, quando uma das gurias bateu na porta avisando que o telefone - que tocava até segundos atrás - era pra mim. Eu sempre fico pensando o que diabos alguém (quem?) pode querer comigo quando eu não tô esperando.
"Priscila? Acho que o teu avô tá aqui embaixo."
Ah, tá.
Claro que o meu avô, no caso, era o meu pai. O engraçado foi que, na hora em que ela falou, eu ainda fiquei pensando em que avô poderia ser, até me dar conta de que eu não tenho mais avô nenhum vivo. Lapsos momentâneos de memória.
De qualquer jeito, qualquer um dos meus avôs me visitando aqui conseguiria ser uma coisa mais inusitada do que um avião pousando em outro planeta.

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