Na varanda de casa, na praia, com céu nublado, das três às sete, fazendo a outra metade da prova roubada do enem: um saco.
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Mais duas palavrinhas novas para a minha vida: cioso e supino.
11 de out. de 2009
10 de out. de 2009
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Na varanda de casa, na praia, com céu azul, das duas e meia às seis e meia, fazendo metade da prova roubada do enem: surreal.
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Duas palavrinhas novas para a minha vida: macarrônico e mapa-do-brasil.
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Duas palavrinhas novas para a minha vida: macarrônico e mapa-do-brasil.
9 de out. de 2009
ob
O Marista nunca acertou um professor de história, desde o que eu me lembro. E assim continua, de acordo com as notícias do meu irmão. (Porque nisso até o meu irmão concorda comigo.) Eu saí de lá com um conhecimento pífio nessa área, boa parte por minha conta - pra não dizer que saí sem saber de nada além de Tigre e Eufrates, Eixo e Aliados.
E aí entra a segunda ironia da minha vida esse ano: é justamente história que eu consigo gabaritar nos simulados. Depois das línguas, junto com matemática, é no que eu mais tenho me garantido. (Ou quase.)
Era nisso que eu tava pensando, agora há pouco, quando me veio à cabeça, logicamente, um dos meus professores de história lá do Anglo.
Ele é um desses tipos que fazem a gente sentir uma vontade estranha de ter conhecido a pessoa a vida inteira, porque teria sido ótimo conhecer alguém assim desde sempre. O triste é que, quando uma pessoa dessas aparece, normalmente é passageiro; tu vai ficar só na vontade e na imaginação. Mas eu gosto de saber que pelo menos eu conheci. Porque o cara é fantástico.
E aí entra a segunda ironia da minha vida esse ano: é justamente história que eu consigo gabaritar nos simulados. Depois das línguas, junto com matemática, é no que eu mais tenho me garantido. (Ou quase.)
Era nisso que eu tava pensando, agora há pouco, quando me veio à cabeça, logicamente, um dos meus professores de história lá do Anglo.
Ele é um desses tipos que fazem a gente sentir uma vontade estranha de ter conhecido a pessoa a vida inteira, porque teria sido ótimo conhecer alguém assim desde sempre. O triste é que, quando uma pessoa dessas aparece, normalmente é passageiro; tu vai ficar só na vontade e na imaginação. Mas eu gosto de saber que pelo menos eu conheci. Porque o cara é fantástico.
8 de out. de 2009
o mundo não caiu.
E eu fico aqui me perguntando como diabos umas musiquinhas despretensiosas são capazes de deixar alguém tão feliz.
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Em português, o louco inventou de fazer ditados. É, tipo primeira série pós-alfabetização. E eu confesso que escrevi rescisão sem s - pra nunca mais esquecer. Mas adorei ver o espanto das pessoas quando descobriram que hortênsia também é com s. Ou quando ouviram idiossincrasia.
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Em português, o louco inventou de fazer ditados. É, tipo primeira série pós-alfabetização. E eu confesso que escrevi rescisão sem s - pra nunca mais esquecer. Mas adorei ver o espanto das pessoas quando descobriram que hortênsia também é com s. Ou quando ouviram idiossincrasia.
6 de out. de 2009
under my umbrella ella ella...
Hoje de manhã eu atravessei toda a bendita Redenção - pelo lado ainda, porque por dentro, depois de ontem, não ia rolar - pra ver um apartamento na João Pessoa que eu nem quero. Em compensação, tem outros do lado de cá que eu quero - e eu espero que um deles seja meu até o fim do mês. Na volta, tomei vergonha e comprei um guarda-chuva de verdade. Só não é muito o que eu consideraria bonito... Tipo guarda-chuva de hotel, verde escuro com a borda verde clara. (Pra quem queria um vermelho, não se nota diferença.) Mas, vamos lá, que caia o mundo de novo.
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Tava fazendo uma conta... Eu tenho exatos oito livros não lidos na minha prateleira (eu amo a minha prateleira) e exatos outros oito que eu quero comprar.
Isso não é nada bom.
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Tava fazendo uma conta... Eu tenho exatos oito livros não lidos na minha prateleira (eu amo a minha prateleira) e exatos outros oito que eu quero comprar.
Isso não é nada bom.
5 de out. de 2009
raining again
Quando terminou o penúltimo período, mais de metade da minha turma levantou pra ir embora, a fim de tentar escapar da chuva. Em vão; já chovia descomunalmente forte antes de a gente cruzar o portão. Meu guarda-chuva, que já não era lá essas coisas, não agüentou nem meia quadra. Um outro coitado ainda me pediu carona até um pedaço, mas logo ele viu que não ia adiantar lhufas, eu fechei o guarda-chuva e nós dois - e mais praticamente todo mundo na rua - resolvemos nos entregar ao banho de chuva. Porque, bom, não tinha guarda-chuva que adiantasse alguma coisa. Cheguei aqui inteiramente molhada - nem minha escova de cabelo dentro da bolsa escapou -, planejando ir direto tomar banho, mas não tinha luz. Claro. E não tem até agora, diga-se. Estamos todas na completa escuridão - porque até aquelas luzes que ficam carregando, pra serem usadas justamente quando falta, estão apagadas, vai saber por quê. E eu não tenho a menor fé de que essa situação esteja melhor amanhã - o que dizer de ainda hoje.
Foi o que eu disse: as coisas dão errado quando chove.
(Mas banho de chuva é bom.)
Foi o que eu disse: as coisas dão errado quando chove.
(Mas banho de chuva é bom.)
4 de out. de 2009
2 de out. de 2009
enquanto lá fora repercutia o cancelamento do enem...
(e, agora, as olimpíadas no Rio)
- O que, tu quer ser escritora?
- Não, nossa! Mas eu quero escrever sempre.
- É mesmo? Olha só... Escrever sobre o quê?
- Ah, sei lá... Sobre pessoas.
- Pode escrever sobre mim, então. Já pensou? Fantástico, né? [risos]
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Eu sei é que o final de 2009 e o início de 2010 têm tudo pra ser um desastre. Um fracasso, dizendo melhor. E eu não sei pra onde eu vou correr depois: passei toda a viagem pensando nisso.
E não cheguei a grandes conclusões, claro - dormi. Futuro não é bem o meu forte.
Alguns dos meus colegas se impressionam quando eu recebo minhas redações corrigidas. A questão é que uma redação não é lá de muita utilidade se eu não fizer ninguém ler. Uma baita ironia, aliás: pra escrever qualquer coisa em qualquer lugar a última coisa que eu preciso saber, de fato, é escrever.
De repente eu vou lá trabalhar como revisora dos textos do Sant'Ana, mesmo.
Mas eu não abro mão de escrever. E não abro mão de, algum dia, ter um blog só pra isso: pra escrever sobre as pessoas. Porque a história de qualquer desconhecido na rua vale a pena. Eu normalmente não gosto muito das pessoas, é verdade, mas eu juro que tenho paixão por saber a história delas e depois contar.
E uma coisa é certa: apartamento eu vou ter.
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