Quando terminou o penúltimo período, mais de metade da minha turma levantou pra ir embora, a fim de tentar escapar da chuva. Em vão; já chovia descomunalmente forte antes de a gente cruzar o portão. Meu guarda-chuva, que já não era lá essas coisas, não agüentou nem meia quadra. Um outro coitado ainda me pediu carona até um pedaço, mas logo ele viu que não ia adiantar lhufas, eu fechei o guarda-chuva e nós dois - e mais praticamente todo mundo na rua - resolvemos nos entregar ao banho de chuva. Porque, bom, não tinha guarda-chuva que adiantasse alguma coisa. Cheguei aqui inteiramente molhada - nem minha escova de cabelo dentro da bolsa escapou -, planejando ir direto tomar banho, mas não tinha luz. Claro. E não tem até agora, diga-se. Estamos todas na completa escuridão - porque até aquelas luzes que ficam carregando, pra serem usadas justamente quando falta, estão apagadas, vai saber por quê. E eu não tenho a menor fé de que essa situação esteja melhor amanhã - o que dizer de ainda hoje.
Foi o que eu disse: as coisas dão errado quando chove.
(Mas banho de chuva é bom.)
5 de out. de 2009
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