5 de jul. de 2009

some dance to remember, some dance to forget

Sexta, a princípio, foi a noite da minha turma e eu não fui - embora agora eu lembre que iria ter problemas com onde dormir? se tivesse ficado e ido.

E antes disso, umas semanas atrás, eu cheguei a escrever um post sobre como eu queria dançar. Só dançar.

Então, pra não dizer que não saí e que não faço o que eu quero, eu fui no, caham caham, Xerife Country Bar. Ver os Travellers. Com minha mãe e umas amigas dela.

Podem até dizer, quem sabe, que é personalidade. Mas, no presente caso, sinto muito, não é. É, sim, o cúmulo da velhice, da falta de companhia (vou pregar Folhetim na porta do meu apartamento, quando eu tiver um) ou do que quiserem chamar.

Mas, independentemente das razões pelas quais eu saí, o objetivo, ver os Travellers, ah, esse sim, alcançado com louvor.

Vi o show lá da frente, dançando com umas gurias que eu nunca tinha visto e com um velho baixinho, careca e de rabo no que sobrava de cabelo - grisalho -, tudo isso na mesma pessoa.

E foi muito, muito bom - sem o menor exagero. Eles tocaram boa parte das músicas de que eu mais gosto e mais algumas. E, modéstia à parte, ali naquele meio onde eu tava, eu era a única que sabia todas. Ou a única que se prestou a cantar todas. Com direito a ficar sem voz e tudo - até agora. Só faltou mesmo Sweet Home Alabama, que a gente pediu, mas não rolou. Mas reclamar disso, ou de qualquer outra coisa, seria muito injusto, levando em conta o quanto foi bom.

Eu cheguei até a cantar uma parte de Sweet Child no microfone com o baixinho.

Sweet Child. No microfone. Eu.

Depois dessa, meus caros, eu acredito em qualquer coisa. Até em passar na ufrgs.

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