Pogues, Raveonettes, Shins... têm feito minhas manhãs ultimamente mais do que qualquer outra coisa. Bem eficaz pra esquecer os cinco minutinhos. O meu defeito é uma preguiça tremenda na hora de pensar em baixar mais músicas pra reforçar o repertório. São talentos que definitivamente eu não tenho. Conhecer bandas, ir atrás de músicas... Muita mão. Gosto mais quando o trabalho já vem praticamente pronto em um cd no portão.
Se bem que o primeiro foi por minha conta, mesmo. E muito antes do filme, o que é incrível.
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Ontem, na rodoviária, pouco depois de eu chegar, alguém começou a tocar gaita de boca. Vinha de muito, muito perto, mas, ainda assim, eu não achei a pessoa. Seja quem for, ficou uns ótimos minutos tocando Hey Jude. E a música pode até ser meio clichê, mas como fica linda em gaita de boca.
Com as pessoas passando e jogando tocos de cigarro no chão, a menos de dois metros das lixeiras, foi ainda mais memorável.
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Em meio à barulheira generalizada que é aquele prédio lá do lado, essa semana eu distingui de novo o que tinha me agradado muito nas minhas primeiras semanas lá mas que desde então eu nunca mais tinha ouvido. Perto do meio-dia, às vezes, tem alguém que começa a tocar violão. Fica até engraçado, se se for considerar as crianças gritando, as velhas falando, as panelas batendo e os outros sons característicos desse horário.
Eu não sei quem é a pessoa e não sei qual é a música, mas é impressionantemente agradável de se ouvir. Sempre a mesma música. As mesmas seqüências de acordes. Continuidade saudável.
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