Há dois minutos eram seis horas. Como é que pode passar tão rápido? Por que tem que passar tão rápido?
Eu poderia dividir minha vida em períodos que se alternam. Quando sobra tempo e eu não quero esse tempo, quando não sobra tempo e eu também não quero e quando não sobra tempo, mas eu queria (querer e sobrar tempo - ao mesmo tempo - é uma coisa meio improvável de acontecer à exceção das férias e do colégio).
Hoje eu tô na terceira e prefiro não sair dela, mas nem sempre. E a sensação de quando o tempo livre dói incomoda tanto quanto a de ver esse mesmo tempo escapar antes do que se gostaria. Como se o dia tivesse sido perdido - não fiz tudo o que eu gostaria de ter feito. Mas não é verdade. Fiz o que deu pra fazer, o que podia ter sido feito. E, teoricamente, isso deveria bastar, mas não basta.
Eu e meus relógios. Desde criança brigando com o tempo, ou porque é demais ou porque é pouco.
E, herança de mãe, a pontualidade sempre viciante.
9 de out. de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário