"Eu quis ficar ali o dia inteiro. A vida inteira."
"Mas eu vivi de incerteza nos últimos cinco anos, no que diz respeito a relacionamentos."
"Eu penso em ti o tempo todo desde o dia que eu fiquei sabendo que tu existe."
Notas de um pretenso diário incompleto e largado. Essa última consta aqui exatamente assim, entre aspas. Não é minha. Mas eu não sou capaz de afirmar que é verdadeira. Não sou capaz de afirmar quase nada em relação ao meu passado. Às vezes eu tenho impressão de que distorço tudo a bel prazer. Mas e por que não, também? Se nem toda lembrança é boa, qual o crime de fazê-las assim? Quero dizer, o presente é agora e o futuro sabe-se lá. No fim das contas, o passado acaba sendo o único que se pode mudar, ainda que de mentira.
17 de out. de 2011
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