21 de fev. de 2009

four winds blowing through her hair

Tem músicas que são contagiantes, né?
Essa Four Winds, do Bright Eyes, é um caso.
Ela dá vontade de fazer qualquer coisa, menos de fazer nada. Tipo, tem músicas muito mais animadas e que nos fazem querer dançar e pular, não importa quem esteja na frente. Four Winds é diferente. Dá vontade de não ficar parada não necessariamente no sentido de mexer os músculos, mas de, ah, fazer alguma coisa. Ora, tem tanta coisa a ser feita. Não importa a vida, não importa a pessoa, não importa o lugar, há o que fazer. Melhorias, mudanças, sutis ou não, aqui e ali. Quando eu ouço Four Winds normalmente é isso o que eu penso. Mas, com o cheiro da noite passada ainda em meus braços e em meus cabelos, hoje minha cabeça anda em outro lugar, mesmo ouvindo Four Winds incansavelmente. Não pensem besteira, eu só fui ao cinema. E o filme não importa. Nem mesmo a bolha que meu sapato me fez importa. Importa que eu estou bem. Ponto. Sei lá por quanto tempo, sei lá até quando, sei lá se felicidade é verdade. Mas isso também não importa. Porque está ótimo assim.

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