22 de fev. de 2009

moscas

Me empolguei com a história das moscas. Tá maior do que o previsto e eu ainda não terminei. Mas tô achando o maior barato escrever, apesar da merda que tá saindo. Acho que essa deve ser a graça dos livros ruins que tem por aí. Quer dizer, podem ser um lixo e tudo, mas pelo menos os caras devem ter gostado de escrevê-los. Se nem isso aconteceu, então, bom, desculpa, mas eu tenho pena deles.
(Digo isso porque, se até eu tenho, um escritor que é escritor certamente tem consciência de quando o que ele escreve não presta. E insistir no que não presta é, com toda a certeza, mais degradante e frustrante do que insistir em um erro - o que até pode ser bom, né.)
Vale pras músicas e pros poemas, também, eu acho.
Se bem que música é diferente.
Eu fico pensando na quantidade de músicas que existe em todo o mundo. Imaginem também. É música pra caralho. E são todas diferentes. E, mesmo assim, tá cheio de gente por aí, famosa ou não, sempre fazendo mais. Eu admiro essas pessoas. Por piores que sejam as músicas. Porque, pelo amor de Deus, alguém há de concordar comigo, para criar uma coisa diferente de todas as que já existem, o cara tem que ser o mínimo de foda.
Voltando às moscas - acho o máximo escrever moscas -, eu devo terminar a história hoje ou amanhã, e postar não sei quando, mas eu tenho certeza de que não vou encontrar um título. Normal.

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