24 de fev. de 2009

Marley

e eu.

Assisti hoje. Geral chorando no final e eu ali, firme, nem uma lágrimazinha. E olha que eu costumo chorar pra caramba, principalmente em filme. Às vezes, choro mais lendo, mas no caso desse labrador, bem, eu não tive paciência nem vontade de ler o livro do pai dele. O engraçado é que mesmo o "pior cão do mundo", em um filme, parece o melhor animal de estimação que se poderia ter. Digo, eu tenho um labrador em casa, e não é bem assim. Ele corre pra diabo, come mais ainda, já destruiu duas casinhas, e basta alguém se aproximar para ele pular nas grades do portão e balançar a cabeça pedindo carinho. O que eu quero dizer é que, sinto muito, mas não existe essa magia toda. Não sei se é porque eu nunca me afeiçoei muito ao nosso Marley ou por quê, mas que não existe não existe. O meu outro cachorro é um collie não-puro simplesmente lindo. Não chega a ser um furacão, mas é brincalhão. E doce. Ele é fantástico. Chega perto da gente não para pular, mas para ser abraçado, e abraçá-lo é com certeza uma das melhores sensações do mundo. Talvez, quando chegar a vez dele de morrer e a minha de enterrá-lo no jardim na nossa casa, eu me emocione com o final.

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