18 de out. de 2009

heaven from hell

Ontem pela manhã, enquanto andava por aí, eu tava pensando em como é uma vergonha ser gaúcha e não saber fazer um chimarrão decente. E aí me dei conta de que não existe chimarrão "pra vender". Porque é uma coisa que as pessoas fazem elas mesmas pra elas mesmas e etc. Sim. Mas se algum maluco conseguisse cuias e bombas descartáveis, ou qualquer coisa nesse sentido, e montasse a barraquinha dele no meio da Redenção, bom, o cara podia fazer dinheiro. Original seria, pelo menos. E eu compraria.
De tarde, depois de pintar as unhas (começo a acreditar que tô ficando boa na brincadeira), eu acabei no shopping gastando o que não devia. Comprei, além de roupa, três livros de História que eu queria poder terminar em menos de uma hora de tanto que gostei. E ainda tem a feira...
Hoje fui andar pelo brique. Além de comprar um brinco e mais umas bobagens (essa cidade vai me levar à falência), descobri um dos melhores sucos de laranja que eu já tomei. Fora os índios tocando ali do lado. Eu gosto.
Meus pais vieram, e era pra nós termos ido visitar um apartamento, mas meu pai só conseguiu marcar pra durante a semana - e lá vou eu de novo. Aí fomos pro Total - almoçar, falar do apartamento, ir ao cinema. E depois eles me deixaram aqui e foram embora. E, putaquepariu, isso é sempre tão triste. É ruim. É muito ruim. De verdade.
Pra fechar, quando eu subi, ouvi a guria do quarto aqui da frente tocando violão. Ela tava tocando e cantarolando Wish You Were Here. 
É uma injustiça desgraçada que um lugar que consiga me agradar tanto quanto Porto Alegre tenha que me deixar tão mal às vezes.

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