31 de out. de 2009

tanto.

Eu tava com tanto sono ontem que acabei dormindo no ônibus. E, quando acordei, já em Igrejinha, eu não pude deixar de pensar em como seria bom se ele tivesse ali. Pra conversar. Casos, besteiras. Porque às vezes não há nada que faça mais bem. Porque na maioria das vezes não há do que a gente precise mais. Mas é claro que o lugar do meu lado tava vazio, ainda que o ônibus tenha voltado cheio. Esse mouse tá uma droga. E eu queria escrever o que eu senti/pensei/sinto/penso. Mas eu não tenho mais veia pra isso. Sé é que algum dia já tive. Não. A única alternativa que eu sei que daria certo é outra história escrachada e deprimente e autobiográfica com uma mosca - mas mesmo isso eu não me dou o trabalho de tentar começar. Menos por achar que não valeria a pena do que por achar imbecil. Ê, vida. Vida que eu resolvi aposentar até fevereiro, pelo menos, diga-se. E essa sim por não valer a pena. Quando eu cheguei em casa, ele me mostrou a reportagem da luminária no site da Globo. E é difícil dizer o quanto eu fiquei emocionada ou feliz ou orgulhosa ou as três coisas juntas. É demais pra quem agüenta pouco. Sempre assim. Esse computador inteiro tá uma droga. E a internet também.

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