23 de ago. de 2009

sitting on the shelf

Me custou meia unha, dor nas costas e no pulso esquerdo - velhice, né - mas, cara, apesar do desastre, é sempre tão bom. Quer dizer, é única porcaria de coisa que eu aprendi - mal, muito mal, mas e daí - a fazer sozinha na vida. É claro que eu nunca vou tocar na frente de ninguém - e muito menos fazer aula. O caso é que, bom, são bons momentos solitários. (Nem mesmo a minha voz fica assim tão ruim, hah. Não tanto quanto o normal, ao menos.)
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Agora há pouco, numa troca casual de scraps, me perguntaram se 'já não tava esquecido'. Talvez estivesse, não fosse o histórico. Mas, como ele existe, bom, então não - não tão cedo. I just don't think I'll ever get over. E eu também não me orgulho disso.
E tá aí essa música, que é a mais linda e a mais triste que eu conheço, pra sempre me lembrar. Que não. E que eu sou uma otária. (:
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Eu queria ter escrito antes qualquer coisa sobre o último sábado antes das férias, quando eu saí com minhas amigas. Basicamente, foi o de sempre: beber, dançar, tirar fotos. E rir. É uma das poucas coisas que me deixam verdadeiramente feliz: rir com as minhas amigas. Pessoal ou virtualmente, bêbada ou sóbria, não importa. Só rir.
Mas é um troço um pouco redundante, né. Quer dizer, pra não ficar feliz rindo, só sendo meio psicopata. E eu me arrisco a dizer que nem assim.
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Por fim, eu tava olhando o arquivo das postagens aqui do lado e notei uma coisa. Quem me conhece, se quisesse saber, não precisaria ler essa merda pra descobrir quando tá tudo bem ou não. É só olhar ali do lado: em geral, os meses mais cheios sempre são os piores. Claro que isso não é uma regra, mas enfim. Janeiro e agosto pra me ajudar: no primeiro, vestibular (hahah), férias e praia e nada pra fazer ou com o que se preocupar, e, no segundo, bem, no segundo é isso, né.
Eu sempre escrevo mais. Sejam bobagens ou não. Pra esquecer, pra me distrair, pra me sentir melhor, sei lá. Ou pra tudo isso, mesmo, já que, no fim, os três acabam sendo a mesma coisa. Mas, just like Drummond, lutar com palavras é a luta mais vã. E não é?

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