Eu não consigo mesmo me imaginar daqui a dez anos. Se vou estar trabalhando e ganhando algum salário, se já vou ter um carro, se ainda vou estar no mesmo apartamento que meus pais comprarem, se vou ter uma vida que se enquadre no que eu chamo de decente. Eu não sei. Não consigo mesmo imaginar.
O mais perto a que eu chego de pensar no futuro é isso: eu fico imaginando que, se eu fosse ser rica ou se fosse me apaixonar por/casar com um homem rico, talvez eu fosse gostar de ter uma família grande. Daquelas dos filmes, mesmo. Tipo Esqueceram De Mim ou sei lá. Filhos, sobrinhos, todo aquele povo reunido ao redor de uma mesa enorme no Natal. Toda aquela bagunça e tal. Eu sempre gostei disso. Acho que é por isso, inclusive, que eu sempre gostei do Natal.
Minha família não é enorme - quando eu era criança, éramos eu, meu irmão e dois primos. Mas nós passávamos todos o Natal na minha avó - e tinha uma mesa grande e um pouco dessa bagunça de bastante gente reunida no mesmo lugar. Era o máximo. E eu acho que talvez fosse gostar de ter isso de novo.
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Falando em família e filhos, uma vez eu vi um filme com o John Cusack, cujo nome eu não me lembro agora, no qual ele adotava um menino. Nesse filme ele disse a coisa mais bonita que eu já ouvi a respeito.
Ele disse: "Eu não seria tão irresponsável a ponto de pôr mais uma criança nesse mundo, mas qual o problema de amar uma que já existe?"
13 de mar. de 2009
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